A atividade da construção civil e o emprego no setor tiveram retração em maio, mas o ritmo de queda está menor do que em 2016, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada hoje (27). Em uma escala que vai de zero a 100, o indicador de nível de atividade na indústria da construção ficou em 44,1 pontos e o de número de empregados no setor alcançou 42,7 pontos em maio.
Segundo a CNI, quando estão abaixo dos 50 pontos, os indicadores mostram queda na atividade e no emprego do setor. Em maio de 2016, o indicador de atividade estava em 40,1 pontos e o de emprego, em 38,1 pontos.
Em maio, o nível de utilização da capacidade operacional da construção civil ficou estável em 55%. Ou seja, 45% das máquinas, equipamentos e pessoal do setor estavam parados em maio. Com isso, a disposição dos empresários para investir continua muito baixa. Em junho, segundo a mesma pequisa da CNI, o indicador de intenção de investimento caiu para 27,2 pontos, 1,3 ponto menor que o de maio. O índice também varia de zero a 100 pontos, e quanto menor o valor, mais baixa é a propensão dos empresários para investir.
Perspectivas
A pesquisa informa que as estimativas dos empresários da indústria da construção ficaram estáveis pelo segundo mês consecutivo. O indicador de evolução da atividade ficou em 49,7 pontos em junho, muito próximo dos 50 pontos, o que sinaliza perspectiva de manutenção na atividade nos próximos seis meses.
O indicador de expectativas de novos empreendimentos e serviços ficou em 48,8 pontos, o de compra de insumos e matérias-primas alcançou 48,3 pontos, eu de número de empregados, 48 pontos. Os indicadores de expectativa também variam de zero a 100 pontos. Valores abaixo de 50 pontos mostram que os empresários estão pessimistas.
Esta edição da pesquisa da CNI foi feita entre 1º e 12 de junho com 604 empresas. Dessas, 210 são pequenas, 262 são médias e 132 são de grande porte.
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