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CONSTRUÇÃO CIVIL REDUZ POSTOS DE TRABALHO PELO 33º MÊS SEGUIDO

O emprego na construção civil brasileira caiu 0,39% em junho, na comparação com maio, 33º mês de baixa consecutiva, de acordo com levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) Dirigente da construção civil reivindica cursos de qualificação gratuitaCrédito: Arquivo sindicato Foram fechadas 9.675 vagas no mês e o número de trabalhadores no setor caiu para 2,457 milhões. Na comparação com junho de 2016, houve retração de 11,37%. Em relação a outubro de 2014, quando se iniciou a queda, foram cortados 1,113 milhão de empregos.

A pesquisa, feita em parceria com a FGV, se baseia em informações do Ministério do Trabalho. Ontem, o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), informou que a construção civil teve saldo positivo de 724 empregos formais em julho.

A atividade do setor de construção continua muito baixa e sem perspectivas de retomada com impacto no emprego, afirma o presidente do Sinduscon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “As obras de infraestrutura estão paradas. As de construção de residências dependem de emprego, renda e crédito, que não deslancharam. Não vejo melhora no curto prazo”, afirma.

Em junho, na comparação com maio, os segmentos que mais demitiram foram obras de acabamento (-0,85%) e obras de instalação (-0,82%). Apresentaram alta no mês infraestrutura (0,64%) e engenharia e arquitetura (0,40%). Em 12 meses, as maiores baixas são imobiliário (-14,88%), obras de acabamento (-12,55%) e preparação de terreno (-11,60%).

Houve redução de empregos em três regiões: Sul (-0,85%), Nordeste (-0,46%) e Sudeste (-0,46%). Norte e Centro-Oeste registraram altas, de 0,82% e 0,33%, respectivamente.

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