Constranger funcionário em sua escolha de voto é prática ilícita.
A Força Sindical encaminhou, nesta segunda, 4, denúncia ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra empresas do Rio Grande do Sul que enviaram comunicados a fornecedores informando corte nos negócios em caso de vitória de Lula.
Os sindicatos começaram a reunir denúncias de assédio eleitoral. É importante ressaltar que restrição de escolha do funcionário é prática ilícita.
A preocupação já estava na pauta desde o primeiro turno e foi levada às autoridades, mas deve piorar antes do fim do mês, conforme as estimativas de João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da ForçaSindical.
Uma das empresas, a Stara, do setor agrícola do Rio Grande do Sul. Segundo a denúncia, diretores da empresa circularam um comunicado entre os funcionários informando que, se o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais se confirmar, irão diminuir os postos de trabalho, insinuando demissões.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, informou que vai enviar a denúncia ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está tomando as providências necessárias para combater irregularidades que constrangem e prejudicam os trabalhadores.
O secretário-geral da central, João Carlos Gonçalves, o Juruna, disse que isso é um abuso. “Trata-se de um abuso de poder que remete ao voto de cabresto de coerção e compra de votos, práticas proibidas pela Constituição brasileira.”
As informações são da Força Sindical.
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