Além do aumento salarial, o Sindicato da categoria garantiu a manutenção de todas as cláusulas da convenção coletiva Trabalhadores na Paranoá, em Diadema, aprovam proposta de reajuste salarial Após intensa luta, os trabalhadores e trabalhadoras do setor de artefatos de borracha da Grande São Paulo encerraram a Campanha Salarial 2017. Além da reposição inflacionária (3,35% relativos ao INPC), a categoria ainda alcançou 0,65% de aumento real, totalizando um reajuste de 4%.
Também foram mantidas todas as cláusulas da convenção coletiva, inclusive a que proíbe a terceirização nas fábricas. Trata-se de uma importante vitória, ainda mais diante do difícil momento econômico do País.
Desde o início do ano, o Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região caminhava com a certeza de que os meses seguintes seriam de batalha árdua. Não só por conta dos desafios já bastante comuns em uma campanha salarial, mas também por causa das ameaças que as reformas trabalhista e previdenciária traziam.
Apesar da pressão exercida pelas entidades sindicais e movimentos sociais, o lamentável projeto que retira direitos dos trabalhadores foi aprovado em julho pelo Congresso Nacional.
Em meio aos protestos contra as reformas, a categoria continuou uma difícil negociação com os patrões em busca de um aumento digno de salário e melhores condições de trabalho para companheiros e companheiras do setor de artefatos de borracha.
Durante as conversas, o sindicato patronal insistia em não valorizar os trabalhadores e oferecia apenas a reposição inflacionária do período. Mas a categoria manteve-se firme em seu propósito e conseguiu vencer a queda de braço.
FONTE: Obra24horas
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