O presidente da Força Sindical, Miguel Torres participa de reunião híbrida com lideranças sindicais
Tendo em vista as carências da classe trabalhadora em meio a uma conjuntura marcada pela carestia, aumento da fome e da pobreza, aumento da inflação, redução da renda e alta taxa de desemprego, as Centrais Sindicais, após reunião online realizada ontem em São Paulo , apontam que a luta contra a carestia e a defesa da democracia deverão nortear as ações do movimento sindical brasileiro ao longo deste ano.
Para os líderes, já está claro que o atual governo não tem capacidade ou interesse em debelar as causas da crise econômica e social. "O governo até agora, depois de mais de três anos no poder, não apresentou nenhuma política consistente de desenvolvimento e geração de empregos. Ao contrário, implementa uma gestão voltada ao receituário de privatizações, cortes orçamentários e aumento da taxa de juros", acrescenta a nota divulgada pelas centrais e assinadas por seus respectivos presidentes.
Como se não bastasse não resolver a crise buscando caminhos que só a aprofundam, diz a nota, o governo ainda cria problemas de outra ordem, ameaçando, frequentemente, a estabilidade da democracia brasileira e o retorno do golpismo e da ditadura.
Ao final, as liderenças conclamam aos trabalhadores brasileiros reforçar a mobilização contra a fome, a miséria e em defesa da democracia, adotando cinco ações:
1) reforçando a unidade das centrais sindicais como forma de intensificar a luta;
2) ampliando a resistência sobre as investidas aos direitos trabalhistas no legislativo e judiciário;
3) apoiando e processo eleitoral que acontecerá em outubro;
4) fortalecendo as campanhas salariais das diversas categorias como uma forma de luta unitária contra a carestia;
5) convocando atos nacionais, regionais e locais contra a carestia, a miséria, o desemprego e a defesa da democracia.
As liderenças esperam assim que tais ações e mobilizações possam suscitar o debate entre a população acerca da necessidade de mudança da atual rota política e econômica que só beneficia os mais ricos e de apoiar um projeto de desenvolvimento econômico baseado na industrialização, geração de empregos de qualidade, valorização do salário mínimo e da renda do trabalhador, justiça social e soberania.
"Está mais do que na hora de dar um basta! Por isso, convocamos todas as instituições democráticas a se unirem pela melhoria das condições da população, na defesa da democracia e contra o golpismo", finaliza a nota.
As informações são da Força Sindical.
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